Heróis ~

Ontem eu assisti o filme "Cazuza - O tempo não para", e fiquei pensando numa coisa bem interessante. Dois dos meus 'heróis' da música morreram de AIDS, esses dois eram gays, três deles bebiam e fumavam até o c* fazer bico e dois deles tentaram se matar cortando os pulsos. Por ironia, eu já bebi e fumei até o meu c* fazer bico e já cortei os pulsos... Só não fiz exame de sangue pra ver se tenho AIDS. Meio improvável, pois eu só faço sexo com camisinha. Renato Russo, Cazuza e Maysa são meus três heróis. Três amantes da música, loucos pela vida e adoradores do verdadeiro amor.

"Vida louca vida, vida breve. Já que eu não posso te levar, quero que você me leve. Vida louca vida, vida imensa. Ninguém vai nos perdoar, nosso crime não compensa. (Vida louca vida - Cazuza)"

"Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda! Assim pude trazer você de volta pra mim, quando descobri que é sempre só você, que me entende do início ao fim. E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. (Índios - Renato Russo)"

"Ninguém pode calar dentro, em mim, esta chama que não vai passar, é mais forte que eu, e não quero dela me afastar. Eu não posso explicar como foi, e nem quando ela veio, mas só digo o que penso, só faço o que gosto e aquilo que creio. E se alguém não quizer entender, e falar, pois que fale. Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe. E se a alguém, interessa saber, sou bem feliz assim, muito mais do que quem já falou, ou vai falar de mim. (Resposta - Maysa)"

Mas o primeiro deles, disse tudo o que eu queria dizer: 'O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que vivem apenas vinte e quatro horas. Morrer não dói.'