Paranóica ou não?

30 de maio de 2009

[iniciando paranóia] Eu sou meio paranóica, mas hoje eu cheguei ao cúmulo e levei um grande susto. Eu estava lendo o livro "Fortaleza digital - Dan Brown" (é muito bom, pra quem se interessar em ler), e nele fala que existe uma Agência de Segurança Nacional (a NSA) nos EUA, e que dentro dessa agência existe um supercomputador chamado TRANSLTR que quebra qualquer tipo de código em questão de minutos. Pra quem não sabe, nossos emails são criptografados (convertidos em códigos) para que ninguém que não tenha nossa senha possa lê-los. No livro fala que os agentes da NSA quebram esses códigos para poder procurar assassinos, traficantes e outros tipos de perigos. Esse supercomputador não foi publicado para o mundo, ou seja, como as linhas telefônicas poderiam ser grampeadas e os emails precisam de senhas para ser lidos, todos passaram a usar a internet como meio de comunicação, caindo nas mãos da NSA, pois eles possuem o tal computador. OK, mas tudo isso não passa de uma história em um livro, certo? Errado, a NSA realmente existe, e eu encontrei o site da agência. Até agora eu não entendi porque eu fiquei paranóica, pois meus emails não são nada perigosos, e também não estou fugindo da polícia. Mas pensa o seguinte: Pra eles acharem um cara que esteja tentando matar alguém com ajuda de comparsas usando emails para se comunicar, eles vão ter que vasculhar muitos emails, inclusive dos cidadãos que não têm nada a ver com isso. Isso se chama INVASÃO DE PRIVACIDADE. E eu, como boa anti-social, fiquei pensando; Eu já não converso com quase ninguém, e os poucos que eu converso são por email e msn. E os caras estão lendo tudo. Dá pra imaginar? [/finalizando paranóia]

Pam sz'

22 de maio de 2009


Eu fico imaginando como uma pessoa consegue ser palhaça o suficiente pra fazer 4 pessoas rirem durante 2 horas... Bom, eu conheço uma pessoa assim, que me fez rir um bom tempo hoje. Por causa disso ganhou essa montagem (acima), grande afeição da minha parte (o que é complicado) e um apelido: Bonequinho da Coca Cola. Pam, ainda vamos escrever histórias pra contar pros nossos netos, sacas? Sentar em rodinha com os amigos e rir de tudo que a gente já aprontou. E quem sabe um dia [piada interna] eu ainda possa comer minha sobremesa [/piada interna] com você.

Tédio

18 de maio de 2009


Alguém já morreu de tédio? Tá faltando pouco pra eu morrer. Ando sem tempo pra postar aqui, mas prometo postar assim que der. ;*

Bitch of luxury

11 de maio de 2009

Fim de semana? O meu parece que durou menos 30 minutos. Só o tempo de lembrar tudo o que aconteceu comigo. Devíamos ser um grupo de vinte pessoas numa praçinha sem graça. Uma garrafa de coca cola e vodka fortíssima, drag music e hormônios a flor da pele. Subimos para um local mais reservado. Eu, colocadíssima já de início, caçando horrores, e como sempre, abrindo a noite. Foi aí que começou tudo. Onde quer que a gente olhasse tinha gente se beijando. Beijo de dois, de três, de quatro e de cinco. Putaria pra falar a verdade. A maior parte bêbados, sem ter nem noção do que estavam fazendo. Depois de algumas horas em meio aquela bagunça, carreguei um amigo até outro lugar comigo. Tinha que resolver dois bafões. Encontrando esse amigo, assisto logo de primeira uma briga. Era pé voando pra tudo que é lado. Eu, como estava por dentro do bafão, do qual eu não tenho motivo para descrever, não sabia se sentava e ria assistindo a briga, ou se separava os dois. Deixei acontecer, até que outros dois entraram no meio para separar. Para evitar que qualquer outra coisa acontecesse, chamei meu amigo que estava batendo no outro pra brincar de verdade ou desafio com o resto da turma (que eu não sei da onde surgiu, que horas chegou e nem como nos encontrou). Fomos, meio a essa brincadeira, surgiu outra putaria, tal putaria que saiu dos beijos e foi parar em outro nível. Eu só sei de duas coisas: Passaria a noite toda lá se fosse necessário e daria tudo pra acontecer denovo. E para os fanfas de plantão aqui do blog, que sempre me perguntam sobre o fim de semana, com quem eu fiquei e com quantos eu fiquei: O fim de semana foi mara e eu fiquei com onze, só não lembro o nome de todos. I'M A BITCH OF LUXURY.

Imperfeito

7 de maio de 2009

Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse... Mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.

Amores

3 de maio de 2009


Eu descobri que quase tudo que já escreveram sobre o amor é verdade. Sheakspeare disse: "encontro de amor é jornada finda". Que ideia fabulosa. Eu mesma nunca vivenciei nada remotamente parecida, embora eu acredite que Sheakspeare possa ter feito isso. Eu acho que penso no amor mais do que qualquer um deveria. Fico sempre perplexa com o seu enorme poder de modificar e definir nossas vidas. E foi Sheakspeare quem disse: "O amor é cego". Isso é uma coisa da qual eu tenho certeza. Para alguns, de maneira inexplicável, o amor começa a murchar. Para outros, o amor simplesmente se perde. Por outro lado, é claro, o amor pode ser também, encontrado. Mesmo que apenas por uma noite. E há também um outro tipo de amor. O tipo mais cruel, aquele que quase mata suas vítimas. Ele se chama amor não correspondido, e eu sou especialista nele. A maioria das histórias de amor, são sobre pessoas que se apaixonam umas pelas outras. Mas e o restante de nós? E as nossas histórias? Nós, que nos apaixonamos sozinhos... Somos vítimas de uma relação de mão única. Somos a maldição dos apaixonados. Somos os não amados, os que caminham feridos, os deficientes, sem direito a uma vaga exclusiva. Somos o início de tudo.

Beijos

2 de maio de 2009

Aposto que muita gente aqui já foi forçado a ficar com alguém. Tipo, 'eu só fico com fulano se você ficar com siclano'. Agora imagina um gay, ser forçado a ficar com uma mulher, só porque o outro gay não queria ficar com a outra pessoa. Vamos organizar isso. Estava eu e mais 5 gays conversando. Dai, fulano falou pra siclano ficar com beltrano, e siclano disse que só ficava com beltrano se fulano ficasse comigo. Mas, como fulano vira do avesso quando quer alguma coisa, ele me disse 'vamo bee?'. (ps: Fulano é lindo, e segundos antes da proposta eu me imaginei ficando com ele.) Antes de responder, meu queixo desceu três metros, e só então falei 'vambora bee'. Ficamos, e o segundo casal também. Agora, pra quem leu o post anterior deve estar me achando uma bitch, sem ter o que fazer da vida, e ainda por cima daquelas que consegue o que quer só de pensar naquilo. Quem me dera. Sou uma relez mortal no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas. E depois desse acontecimento, e o da semana passada, eu cheguei à uma conclusão: A maioria dos gays são desperdícios da natureza. FATO.