Só você

26 de abril de 2010

Nesta vida na qual eu sigo, entre todas as pessoas que encontrei, de todos os amores que vivi, é a você que dedico essas singelas frases que escrevi. Não sei qual o motivo, nem qual a razão, talvez seja pelo que eu sinto, porque vem do coração. Só você que me faz sorrir, só você que me faz viver, você que me fez renascer nessa emoção, por isso para todo mundo eu grito: Te amo, minha paixão.

Feliz páscoa!

4 de abril de 2010


Entre poesias e rumores

Neste jardim de flores, dentre poesias e rumores, escondida no meu cantinho, por você fui encontrada. Uma poetisa encantada, nem um pouco reservada, confesso até, um tanto atirada. Observastes minhas dores, também meus desamores. Então, otimista como é, tentou mostrar-me que da vida somos apenas aprendizes e, no fundo, esquecemos de observar o quanto somos felizes.

A amante

31 de março de 2010

Aquele recado em sua caixa postal chegara na hora errada. Ela havia esperado o dia todo, ali no lugar de sempre, mas esquecera que era final de semana. Que nos finais de semana não teria com quem passar suas horas mais felizes.
O recado dizia que ele iria sair com a família, bebericar com os amigos, talvez até dançar pensando nela, e que o único cuidado que iria ter é de não falar seu nome para mulher errada. Ela riu, riu muito, gargalhou como louca. Sentira amarga a boca, enjôo e dor.
Aquele dia ela queria uma mentira, mas porque ele tinha esta terrível e irritante mania de falar a verdade? Ela irada, levanta-se daquele desconfortável sofá falando sozinha: Porque eu deveria saber onde ele irá? Porque ele me avisaria que iria embriagar-se de vinho e dançar, se hoje eu queria outros ritmos?
Mas havia se esquecido que era a amante e amantes ficam sós aos finais de semana.
Foi decidida tomar seu banho, mais rápida que nunca. Enrrolou-se na toalha branca, untou seu corpo com óleos aromatizantes, vestiu a langerie nova que comprara para o próximo encontro, jogou por cima fina seda preta que lhe contornava as curvas, aquele decote profundo que deixava à mostra as rendas de seu sutiã.
Colocara seus brincos combinando com a pulseira, sandálias de salto altíssimo que deixavam seus pés expostos, maquiou-se, perfumou-se e apressadamente pegou sua bolsa modelo envelope, tomou em suas mãos a chave do carro e saiu.
Alta velocidade, música a estourar os tímpanos, sem destino percorreu a cidade que brincava de viver, nos bares, nos clubes, nos shoppings lotados de maridos, mulheres e filhos, burburinhos de motores e faróis acesos.
Ainda num transe de ira, ela estaciona num desses pubs bem frequêntados e solitária desce do carro, entra, vê-se imediatamente atendida por um maitrê que a indica uma mesa. Decide sentar-se num canto escuro. Lá vai ela, como se passeasse em meio aos olhares famintos dos maridos com suas esposas, aquelas de todos os finais de semana.
Música ao vivo suave, de um jeito que se podia ouvir a conversa nas outras mesas. Ela chama com elegância o garçom, pede a carteira de vinhos, escolhe aquele que talvez ele bebesse com ela, pede duas taças e espera. O garçom trás o pedido e pergunta: A senhorita está esperando alguém?
Com lágrimas nos olhos, sorrindo, responde: Não. Pode servir as duas taças, hoje eu vim brindar sozinha.
Ele faz o que ela pediu e sai sem entender nada. Ela vai bebendo suavemente as duas taças, serve-se até esvaziar a garrafa, sem saber quanto tempo se passara desde que ouviu aquele recado em sua caixa postal.
Saiu dali entorpecida pela música, pelo vinho, pela noite de mais um fim de semana tão filial, sabendo que ele estaria entorpecido pela música, pelo vinho e pela noite, indo fazer amor com sua matriz de todos os dias e, quem sabe, pensando nela.

Ela não era uma mulher vulgar. Apenas apaixonara-se pelo homem errado, na hora errada. Sendo ele o maior amor que já tivera sentido.
Era apenas a amante do homem mais certo que houvera conhecido, por quem devotou sua mais verdadeira fidelidade.

Uma noção descabida

22 de março de 2010

É uma noção descabida saber-te com ela agora, neste preciso momento enquanto eu, a repelida, governo, em grande senhora, o reino do retraimento.
O que fizeste comigo? "A lâmina quer cortar-me, lavar-me deseja o mar." Não procuro um abrigo embora eu ouça o alarme e uma bomba a sibilar.
Porque não posso ela ser, a que oferece neste instante para ti sua afeição e que conhece o prazer de perceber-te aceitante, não vendo que é só ilusão?

Amor em estado bruto

19 de março de 2010

O meu amor é algo complicado, pois é engenhoso, insubmisso, astuto. É um segredo ainda não revelado. Misterio vago, irresoluto.
O meu amor não é condicionado, ao descompasso que do peito escuto. É diamante ainda ilapidado. Feito jóia em seu estado bruto.
E este amor que tanto desconheço, que ora me eleva, ora me subestima. Por qual me alegro e por quem padeço.
Que me derrota e que me põe por cima, é o sentimento do qual pago o preço, de ficar horas pra achar-lhe a rima.

Camuflada na noite

18 de março de 2010

Meu corpo negro, na noite escura se camufla, orvalhado de desejos, mais parece uma fonte a jorrar.
Meus olhos negros, na noite escura se camuflam, marejados de lágrimas, mais parecem estrelas a brilhar.
Minha vida misteriosa, na noite escura se camufla, fingindo ser pedra sem coração, acabei sendo seu altar de petições.

Destino

17 de março de 2010

Não sei se você se lembra daquela vez que me disse:
- Ah, se nós tivéssemos nos conhecido antes...
Não sei se você falou sério ou se foi só pra me agradar, mas você não imagina o quanto essa frase ecoa na minha cabeça. Não faz ideia de como isso me afeta.
Ah, como eu queria tê-lo notado antes, como eu queria tê-lo como namorado, estar em seus braços sem medo. Tenho certeza que eu jamais iria querer outro alguém.
Mas o destino não quis assim e só a pouco nos esbarramos. Nada mais me importa. Também tenho certeza de que ainda viveremos muitas coisas boas juntos. Mesmo que não seja agora.
A nossa hora, o nosso dia, ainda vai chegar.

Dança comigo?

16 de março de 2010

O dia passou, foi embora. E eu, quase uma senhora, passei muito tempo presa nesta cadeira, tentando achar alguém pra falar besteira. Agora vou dar o braço pra ilusão e sair valsando pelo salão. Me dá o prazer desta contradança? Esquece minha aliança e me arraste pela mão. Vou entrar no mundo da magia e viver minha fantasia. Vou rodopiar como um pião, passear na pista da emoção. Toca a música, maestro. O par... Eu sequestro. Pode dizer que não presto, que se dane o resto. Dentro dos seus braços, perdida nos seus abraços. Nesse momento, sou leve como o vento, pois você me ensina e eu, me sinto uma menina.

Incandescer

15 de março de 2010

Os poros cintilando em novas cores. A vida despertando novos amores. Eu olho ao redor e não vejo nada, eu fecho os olhos e sou sua namorada. Tropeço, caio, me perco na estrada. Perco no jogo com carta marcada. Marco bobeira, te deixo ir longe. Me faço de difícil, te olho, te cheiro. Eu saio nas ruas, vejo o horizonte, mas meus caminhos nunca estão prontos. Meus caminhos nunca serão prontos.
Pelo ar ou mar, na imensidão eu vou achar, eu vou chegar. Muito além dos meus sonhos posso ir e possuir toda a luz, todo o brilho que a manhã tenta apagar e divagar... Cintilar esse riso bom, riso sem som. Riso de amar.

De asas e raízes

14 de março de 2010

Tenho asas. Elas me alçam do chão de mim mesma. Levam-me leve por entre sonhos, caminhos errantes, à procura do mundo distante de onde vim.
Tenho raízes. Elas me entranham no chão de mim mesma. Levam-me seiva por entre dias e noites, fluidos constantes, à procura do mundo real onde não estou.
Com asas e raízes mergulho fundo. Tenho cicatrizes em brasas, matrizes rasas que me desvelam no vão de mim mesma.

Do fato ao ato

13 de março de 2010

Eu era a sede, você era a fome. Eu era a cruz, você era a alma. Nosso desejo foi o mais terrível e curto. O mais revolto e ébrio. O mais tenso e ávido. O mais abstrato e real. E desde então não sou mais dor. Você é meu milagre. A boca mordida, os beijos famintos, a fome e a sede saciadas. As palavras nos lábios, a alma na boca. O destino traçado. Minha cúpula sagrada, meu amor.

Um príncipe encantado nada perfeito

12 de março de 2010

Às vezes fico aqui sentada na beirada da cama pensando em como o amor é algo estranho e ao mesmo tempo alucinador. Ao contrário do que a maioria das pessoas acreditam, o príncipe encantado não é aquele moço charmoso que faz o trânsito parar, nem muito menos aquele que sabe todas as palavras do Aurélio. O amor nasce sem ver cara, aparece como quem não quer nada e quando nos damos conta ele já está sentadinho na mesa compartilhando um pedaço de pão e tomando uma xícara de café. Seria até estranho se o príncipe encantado fosse realmente perfeito. Imagina acordar todos os dias e não ver a remela no olho dele, nem o cabelo bagunçado ou até mesmo o mau humor matinal? Já pensou se ele só andasse engomadinho, de sapato social e nunca conhecesse a língua coloquial? Realmente, sendo assim, acho que seria mais um chato desencantado. Onde já se viu não poder dar altas gargalhadas, se lambuzar feito criança com o sorvete de chocolate, correr no meio da rua, ou até mesmo gritar quando der vontade? É por isso e por um milhão de coisas mais que príncipe encantado perfeito é só em conto de fadas. Mas, não se desespere... o amor da sua vida, aquele atrapalhado e esquecido, também pode te proporcionar o Felizes Para Sempre!

Alma perdida

11 de março de 2010

De vez em quando a melancolia se instala, meu coração chora, um horizonte cinza se faz presente, ofuscando-me a visão de tí. Como se eu andasse em uma corda bamba, perdida e suspensa em busca de mim e você apenas observasse o desfecho do meu destino, calado, insensível. Mas mesmo assim eu te amo, meu peito apertado fica buscando imagens e lembranças e o meu corpo em pedaços se aniquila, lamenta tanta indiferença, diante de uma realidade sem vida, porquê não há nada sem a tua companhia, apenas um fria lembrança. A esperança se vai com a tua indiferença, enquanto lamenta meu sofrido coração e nada vale para mim sem este meu sentimento que alimenta o ser, paixão. Nada mais importa, se não tenho a ti, amado meu. Minha doce ilusão, de acordar a seu lado, pedaço do meu coração...

Não desperdice assim o seu coração

10 de março de 2010

Eu queria solidão, pra não ferir os outros e nem ser machucada. Ando cansada de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis. Tenho ainda muita coisa pra arrumar. Promessas que me fiz e que ainda não cumpri, palavras que me aguardam o tempo exato pra falar, coisas minhas que talvez você nem queira ouvir... Sinto falta das coisas fáceis de sonhar e minhas piores dores são palavras que não posso dizer. Mas foi numa noite estrelada que eu descobri que nada é tão assustador quanto o amor que vejo em seus olhos. Amor que pesa uma tonelada, devotado a mim como uma maldição.
Não desperdice assim o seu coração.

Sozinha

9 de março de 2010

Sozinha sigo minha jornada, buscando na rotina me entreter. Levo no coração a sua imagem amada que me serve de motivo para viver. Sozinha realizo o que é preciso, tentando não parar para pensar. Disfarço a tristeza num sorriso pra que eu possa sua ausência suportar. Mas quando me recolho em meu leito, deixo a alma livre passear pelo espaço, sinto a saudade apertar meu peito, lembrando o calor do seu abraço...

No silêncio da madrugada

8 de março de 2010

Ao silêncio amigo da madrugada me entrego. Quando todos se calam, descansam e dormem... Vou dedilhando ao piano toda minha angústia, esse amor louco, a vontade desse homem... Já não é amor, é doença, pura demência. Na madrugada deixo que as lágrimas banhem meu rosto. O grito de amor engulo seco, peito aberto em chagas... Ah... Covardia idiota, até quando serei cativa? Pedaço de mim, fantoche do destino, escrava... Até quando suportarei o vulcão, a labareda? Seguir sendo nada, minha própria madrasta... Ele é meu dia, minha noite, minha alma. Senhor do meu corpo, do meu sangue. Meu segredo mais lindo, cruel, assassino... Que nega o calor, a felicidade desse instante. No silêncio da madrugada, fantasio seu toque, sorvo em seus lábios o vinho mais suave. Rasgo a partitura maldita, me atiro na cama e, no sonho, te tenho entre os lençóis de seda...

Doce inquietude

7 de março de 2010

Ainda não se sabe exatamente o que é esse sentimento que veio chegando aos pouquinhos, sem ser percebido, pelo menos não do jeito que era para ser. Mas é algo definitivamente grandioso! E como é bom sentí-lo... Ah, isso sim.
O carinho que sinto é imenso, a saudade insuportável! Saber que não posso estar com ele gera uma sensação de impotência tão forte que me sinto absurdamente pequena.
O que era para falar, já foi falado (tirei um peso enorme do meu peito).
O que era para fazer, já foi feito (pelo menos da minha parte, apesar da demora em agir).
Agora, o que me resta é esperar... Será?
Já não sei mais.

Flores de inverno, neve de verão

5 de março de 2010

São estes os ínvios caminhos, os ditames do coração, onde medra a saudade nas flores de inverno, neve de verão. Pois quando a paixão domina, o relógio anda ao contrário, não sabendo eu bem o que fazer. Pois as estrelas trocam de lugar e de nada me serve o astrolábio. Que me serve para ver qual a tua posição no firmamento do meu ser e por isso ando perdida, tentando saber, tentando perceber... Quais as cores com que te hei-de pintar. Se acabo esse quadro ou se a meio deixo ficar. E se calhar... Assim ficará. Pintura inacabada. Para a posteridade, possivelmente finalizada no futuro por alguém que perceba mais de amor do que eu... Pois eu estarei em qualquer lugar, se calhar. Algures no céu, contemplando a perene imensidão, olhando o que deixei pra trás... Flores de inverno, neve de verão.

Hoje choveu

4 de março de 2010

Na última chuva eu brinquei de atravessar a rua contigo... Toquei teu corpo para te sentir e saber do teu calor, para olhar-te nos olhos e ver se o teu coração batia por mim.
Na última chuva eu cheguei em casa sorrindo.
Hoje choveu e eu atravessei a rua sozinha... Escorreguei na calçada para sentir minhas pernas e saber do chão, para me olhar caminhando e ver se ainda sei andar por mim.
Hoje choveu e eu cheguei em casa pensando.
Há pequenos passos para acompanhar os teus e, nos mesmos pés, há passos para acompanhar ninguém. Somente atravessar ruas, furar o trânsito, correr de um lado para o outro fastigando as minhas pernas e parar para sentir saudades tuas, no tempo que andavas comigo esses mesmos caminhos.
Hoje choveu, eu atravessei a rua sozinha e me perdi no caminho...
Hoje choveu e eu cheguei em casa chorando.

Medo de amar você

3 de março de 2010

Não quero lembrar o quanto tive medo. Não quero escutar os gritos do meu apelo. Não quero ver em meus olhos algum receio de estar diante de mim e saber que não me conheço. Não quero mais ver seu rosto no espelho. Não quero mais ter seu corpo como modelo. Não quero pensar no gosto do teu beijo. Porque quando te vejo não consigo esconder meu medo. Se tento te esquecer, na luz do dia me aqueço. Disfarço de todos os jeitos meu desespero... Desespero de estar sem você, de sufocar meus desejos. Mais meu maior desejo e não ter medo de dizer, com todo meu desespero, que o meu maior medo é amar você.

Vou fugir de mim

1 de março de 2010

Vou fugir de mim, entregar-me a ilusão. É tão triste viver assim, brigando com a realidade e a razão. Vou entorpecer a dor, a mente quero embriagar, para enganar o amor que não me deixa ser feliz. Vou sair por aí, ofuscar meus pensamentos, fingir que nada sinto, ludibriar meus sentimentos. Preciso dar um tempo, para refletir o que fazer. Esta dor do momento, engana-me astutamente e só me faz sofrer.

Ao meu amigo

28 de fevereiro de 2010


M. A.

A vida não anda nada fácil, não é? Sobreviver a tantos obstáculos causa exaustão. Eu aprendi com o tempo, que a gente tem que deixar o orgulho de lado, se misturar, por mais difícil que seja tentar viver com o resto do mundo. Eu aprendi que criar personagens não vale à pena, pois as pessoas não conseguem ver o autor por trás deles. Aprendi que chorar não é defeito, que o sorriso não precisa ser forçado, que fazer social não é tão ruim. Aprendi a não reagir a sentimentos descontrolados, aprendi a conviver com os menos afortunados em questão de inteligência, aprendi a dançar conforme a música. Parece ser chato, não é?
Acontece que se a gente se trancar num quarto, mergulhar em livros e na internet, se viciar em cafeína e não ter nem um pouco de vida social, a gente enlouquece. Quanto mais você se esconde, mais complexos ficam seus pensamentos, e quanto mais você pensa, mais você quer que aquilo tudo termine. Chega uma hora que você pensa em terminar com as próprias mãos.
Não vale a pena se remoer com coisas que já acontecem há tempos dentro e fora da sua própria casa. O que vale daqui pra frente e criar planos para o seu futuro e, acima de tudo, viver o seu presente. Sabe aquelas crianças que sonham em ser astronautas e vivem brincando com foguetinhos e fingindo estar na torre de comando? É assim que a gente começa a criar o nosso próprio futuro.
Vamos, pegue sua mochila, um lanche qualquer na geladeira, ande pela cidade, escolha um lugar que te faça sentir bem, observe as pessoas, responda “Oi” ou “Boa tarde” a quem te cumprimentar, sorria verdadeiramente as pessoas que te cantarem. Vá ao cinema, assista uma comédia, dê boas gargalhadas. Eu sei que você pode fazer isso. Eu acredito em você.
No mais, meu querido amigo, seja feliz. Nos vemos nas férias.

T. S.

E a ficha caiu...

26 de fevereiro de 2010

Sabe como é seguir uma coisa a vida inteira, chorar, rir, ficar brava, torçer, brigar? E um dia a sua ficha cai, você descobre que tudo está chegando ao fim... E se não fosse por pessoas maravilhosas, que sabem colocar seus próprios sentimentos em palavras, a gente passaria os próximos dias chorando como uma condenada. Por isso eu agradeço a equipe toda do Oclumência, principalmente ao Thiego Novais, autor do texto que segue abaixo. Nós, reles fãs tresloucados de Harry Potter, não seríamos nada sem vocês!


“Nós estaremos juntos, até o fim…”
Por Thiego Novais

“Harry, você é um bruxo”, dizia Hagrid em um tom marcante, em simples palavras que abririam a imaginação de crianças, jovens e adultos no mundo todo. Como é possível? O pequeno garoto de óculos, com uma história tão profunda e cheia de magia, essa o qual continua presente da melhor maneira possível, aqui com a gente. Vocês devem estar se perguntando o porquê dessa coluna? Eu só queria lembrar a todos que o fim não está perto, e sim, o fim nunca existirá, e a chegada do sexto filme, Enigma do Príncipe, fez todo esse assunto chegar a tona outra vez, de forma triste.
Eu me lembro de como tudo começou, você não? Seja quando fomos ao cinema pela primeira vez, seja como vimos naquela loja, ou nosso primo distante citar ‘Harry Potter’ e você ficar curioso, dizendo: “Quem é esse nome que todos falam?”. E não é que Minerva estava certa? “Não haverá uma criança no mundo que não saiba seu nome”. Hey, as crianças cresceram, olha, estamos aqui, lendo isso, e pensando nessa série, lembrando dos momentos bons que nós passamos com ela, e lembrando principalmente que nós temos que fazer ela seguir forte assim, e só nós, saberemos.
São nossas escolhas que mostram quem realmente somos, muito mais do que nossas habilidades”. Quem não escolheu, independente de todas as decepções, da dor, seguir pelo lado que seu coração escolheu? Quem não se lembrou dessa frase, e simplesmente olhou para si mesmo e percebeu: ‘Estou fazendo como Dumbledore disse’, naquela época em que eu chegava da escola, decepcionado, e só esses livros me acolhiam.
Ou simplesmente riu com as piadas do Rony, ou do inseperável trio, quem nunca quis ter uma amizade igual a deles? Às vezes parece que ela supera tudo né? Mais uma vez a série nos mostrou a união e também a não julgarmos as pessoas pelo modo que elas aparentam ser, quem diria, o primeiro bruxo que fugiu da prisão de Azkaban era um personagem tão carismático, engraçado. Rowling nos mostrou que devemos sempre dar uma segunda chance para aqueles que não soam tão bem a primeira vista.
E quando enfrentamos a morte? Ou o nosso primeiro medo vindo de uma maneira tão forte que pode até nos afastar de quem amamos? Quando vimos a morte pela primeira vez pode parecer triste, mas ela mais uma vez nos mostrou que a união nesses momentos faz a gente superar e seguir em frente, querendo sempre vencer tudo que há de vir, todas esperanças.
A perda de pessoas queridas é sempre triste – Sirius, Dumbledore. Quem não se perguntou por qual motivo ela fez isso? Quem não ficou no quarto lendo várias teorias, criando, tentando apenas acreditar que eles não estavam mortos? Pra gente foi muito próximo também, embora uma história, tudo parecia muito real, nosso carinho por eles foi de tal maneira que talvez a gente queria ler cada página do livro querendo que Harry faça algo que você faria também.
E por mim, a felicidade, ela sempre aparece, a união, a esperança, o sofrimento, tudo faz parte de um lindo final, de uma série que nunca deve ser esquecida, que nos fez esquecer, nos fez lembrar, chorar, e principalmente sermos fieis à ela.
Apenas lembrando em simples linhas a gente lembra de tantas coisas que a série nos trouxe, e nelas volto a afirmar aquilo que disse no começo: O fim nunca chegará, e nós temos certeza, aqui do Oclumência que se vocês estiverem junto com a gente até o fim, tudo ficará mais fácil. E nós estaremos com vocês, sempre divulgando tudo que ainda há de vir.
Cada notícia dos últimos filmes deve ser lida como um passo a ser caminho, rumo à um caminho que nós nunca imaginamos que chegaria em nossas mentes, mas cada uma deve ser especial, nos fazendo lembrar de tudo isso citado acima, e os filmes são, e sempre serão, nosso maior presente, de que a série ainda não acabou, e nós estamos nisso juntos, e assim será. Oclumência e vocês, para sempre.

Que venham mais cinco anos, Oclumência!

Inverno, afinal...

25 de fevereiro de 2010


Agora é oficial; O inverno chegou, mas o frio já está há tempos desfilando pelos nossos dias, deixando um ar às vezes triste, acinzentado, outras vezes convidativo. Me acomodo dentro daquele moletom quentinho, calço uma meia até os joelhos acompanhada de uma pantufa gostosa e, abraçada às minhas lembranças não muito remotas, deixo meus pensamentos vagaram. Sento na varanda e olhando para o céu estrelado, calado, repasso na memória trechos de momentos tão únicos, de conversas não muito distantes, de abraços e olhares que jamais vou esquecer... Minhas lembranças são filmes que se desenrolam na minha mente e oscilam entre o lá e o cá, o ontem e o hoje, pontilhadas de tantas emoções... Vasculho meu velho coração que dá pinotes dentro de mim como se quisesse se jogar na estrada sem estribos, sem sela e livre como um cavalo selvagem a galopar noite afora até não mais conseguir. Procuro afogar nas minhas entranhas o braseiro que arde, mas sou covarde. Alimento a chama que o consome com lembranças... Bordo nelas minhas poesias estrladas, curo meus devaneios com novos sonhos... As censuras e os pudores atiro ao fogo da minha paixão ardente, deixo que ardam meus calores. Nasci sem senhores, nas asas da liberdade. Já alcei voos tão altos, já perdi o chão à tempos. Não mais tocarei o solo. Como é bom se ausentar do mundo, adentrar o sonho, beber as esperanças nas taças que derramamos todos os dias e ainda que das costas sangrem o voo alto, o coração em devaneio e a alma leve, nos transporta em suas asas para mundos que só nossos sonhos podem apresentar. E como dependemos desses sonhos para manter nossa sanidade, nossa integridade no mundo real! Apascentamos nosso corpo e nosso espírito soltando nossas amarras e voando livre pelos jardins do imaginário, onde não existem porteiras, nem regras, nem fronteiras. Onde somos inteiros, onde buscamos o que nos abastece para reiniciarmos diariamente nossa jornada. E o inverno, bem... Ele é só mais um motivo pra gente acordar pensativa, enquanto temos que aquecer o corpo que veste a alma e o coração há muito incendiados...

Antes de ir pra casa

23 de fevereiro de 2010


Sentei-me contra o balcão, o bar ainda não estava completamente apinhando de pessoas boêmias, Aproveitei o raro silêncio e pedi ao garçom uma taça de vinho e um pedaço de papel. Gentilmente, ele me atendeu sorrindo, e eu comovida pelo seu favor, tive a audácia de lhe pedir uma caneta. Mais uma vez fui correspondida e diante de tudo e de todos, passei a redigir uma crônica, que nascera dentro do meu coração. Pensei em narrar os fatos que marcaram o mundo. Pensei em colocar no papel, a minha louca vontade de sumir do meu país. No entando, antes de eu vestir meu casado e voltar para casa, penso em escrever sobre a solidão que me acossa agora. E de como a chuva poeticamente cai sobre a cidade, assustando os desavisados e cativando aqueles que já estão enamorados. Não quero desprezar minhas palavras com opiniões daqueles que nos fazem sofrer. Minha intenção é pontuar a sutileza da noite chuvosa, que se projeta para mim. Tomo mais um gole do meu vinho e acendo um cigarro. Levanto a mão e peço ao garçom para finalizar minha conta. Enquanto espero, escrevo as primeiras palavras num lenço de papel. Em seguida, retiro do bolso interno do meu casado algumas cédulas e as reservo para o pagamento. Tétrica, deixo o bar. A chuva que antes parecia mansa e delicada se tornara avassaladora. Ergo o capuz do meu casaco para proteger minha cabeça do vento frio, mas tenho uma sensação boa ao receber seu beijo em minha face pálida. Já não me importo, caminho em passos curtos, ouvindo o 'toc toc' do meu sapato se encontrando com o chão molhado, somente para sentir cada pingo de chiva inundar minha alma. Afasto o tédio, contemplo as nuvens que seguem ligeiras rumo ao sul. Distraída, molho meus sapatos numa poça de lama. Um mendigo ri e mim, aceno um adeus para retribuí-lo. E, sem olhar para as horas, que correm para transformar meu presente em passado, caminho na direção de um táxi e peço para ser levada até a minha casa.

Acordar com você

22 de fevereiro de 2010


Eu queria sonhar os seus sonhos, sentir seus sentidos, entrar no seu mundo e, lá dentro bem fundo, no escuro do mundo, descobrir seus segredos, realizar seus desejos e matar essa vontade louca, que por enquanto é só vontade, é só saudade... Mas que um dia, quem sabe será realidade. Pois se você não se esconder e deixar tudo isso acontecer, seremos então felizes, porque o meu maior sonho, é acordar com você.

Recomeço

21 de fevereiro de 2010


Vive-se uma vida, a rotina faz do romance esquecer-se, e isso não faz o amor morrer, mas o deixa adormecer... Vive-se uma vida, os arroubos da mocidade vão diminuindo com a idade, esquece-se de como é bom namorar, o quão gostoso é romancear. A vida segue sua rotina, pensa-se que o simples viver é a sina mas, no outono da vida, é que ela é melhor para ser vivida. Olham-se. Tocam-se. Descobrem que o amor não morreu, que o desejo está vivo, latente. Adormecido, mas presente. Então o amor renovado, tantos anos guardado, explode num gostoso recomeço, muito mais gratificante que em seu começo. O tempo vivido, a experiência acumulada, transformam o amor de quase nada, para um tudo, trazendo de volta o prazer, que deve ser sentido e vivido até morrer...

Limite

Eis aqui o limite entre a razão e a emoção. É querer e não poder. É ver e não poder pegar. É querer amar sem poder amar. É ouvir e não tocar. É respirar e não sentir. É te olhar e não te ver! É respirar e não poder. É ouvir sem sentir. É querer amar sem poder pegar. É ver e não poder amar. É querer sem tocar. Razão e emoção; Eis o limite.

Exaustão

19 de fevereiro de 2010


Ele vem à noite e se refaz da dor, do vazio, do amor. Ele vem à noite e de novo se refaz do drama, da trama, do que não satisfaz. Manhã cinza acetinada, que me acalma, que não diz nada, triste, sem alma, lenta, só. Estou dolorida, me amasso no desassossego do quarto em pó. Esta louca vontade de ficar aqui, largada em emoções, perdida em sensações... Lá fora o tempo me chama, finjo não ouvir no silêncio de minhas recordações. Em meu pensamento habita a saudade, no meu peito a solidão. E eu só... Exaustão.

Amigo

18 de fevereiro de 2010



Eu tenho um amigo que, não sei nem o porquê, com quem preciso falar, chorar, desabafar, sofrer e entender como é viver. Tenho um amigo para conversar, um amigo para passar o tempo, pra dizer o porque do coração doer e da alma estar ferida. Tenho você, pra contar o que se passa na minha cabeça, pra que me entenda sem me julgar. Tenho um amigo e esse amigo é você, Fel Galak, meu Nathaniel, minha Serena. Porque é com você que as coisas acontecem, é você que presta atenção a cada movimento meu, a cada passo, me ajudando a seguir o caminho certo, me ajudando a levantar quando eu desmorono. E é você que eu procuro quando preciso, é você que me faz sorrir quando meu astral está no chão, é você que ri das minhas piadas sem nexo, é você que tem os sonhos mais doidos comigo, é você que vai me derrubar na porta da Starbucks no meio da neve em Londres, é você que vai chorar comigo quando entrar no salão comunal da Grifinória e depois nas masmorras da Sonserina, é você que xinga a Bella estúpida comigo, é você que chora por mim no meio da praça de madrugda, é você que me escuta nos momentos mais difíceis, é você que me aconcelha quando eu pareço agir errado, é você que pula carnaval comigo a noite inteira e me faz dançar o tempo todo. Fel, você é muito mais do que um dia eu poderia ter sonhado ter na minha vida. Você é meu amigo.

Indecisão

12 de fevereiro de 2010


Meu coração diz que sim, minha razão diz que não. Não sei a quem obedeço, essa é a minha indecisão. Quando eu penso em você, nos carinhos que me faz, sinto o corpo estremecer... Igual a você, nunca mais. Contudo, me trás a lembrança, da eterna desconfiança da qual instalou-se então no fundo do meu coração. E assim passam-se os dias, esvaem-se minhas alegrias, entre a certeza e a incerteza, em meio as dores sentidas. Onde está que não atende, estrela que brilha na imensidão, escorregadio astro cadente, em busca da sua ambição?

Frustração

11 de fevereiro de 2010


Como é grande a agonia que dilacera minha alma, tempestua meu dia e afugenta minha calma. Insistente e inevitável querer que prolifera secreto desejo, conduz os sonhos a sofrer por um futuro que não vejo. Quisera matar do corpo a vontade que insemina nas veias fugaz calor, dolorosa e irremediável enfermidade que deixa na pele amargo sabor. Evolução da dor quase terminal levando a morrer instantânea e rapidamente, chegando a fase execrável da aflição de um sentimento persistente, numa infindável busca a cura inconcebível, fenecendo o coração por este sonho impossível.

Saudade

10 de fevereiro de 2010

Saudade nua, crua e insana, que atormenta meu coração, deixando espaço para o sofrimento e o livre arbítrio para a solidão. Quisera eu poder encurralar-te e fazer-te sentir esta agonia, que exaspera esse corpo sem forças, e sem alento chora noite e dia. Saudade triste e irremediável, que já faz parte dessa minha vida, pisoteando outros sentimentos, me invadindo pela covardia... Um dia destes te farei refém, nas bordas loucas deste meu martírio, e com certeza te verei sofrer, a dor cruel que tenho sentido.

Chuva, café e literatura...

9 de fevereiro de 2010


Chuva lá fora, música tocando baixinho, o silêncio dentro de mim cutucando algumas feridas. Não gosto de ser tão provocada assim. Tenho vontade de jogar a minha consciência fora e ser livre de forma banal. O café está quase pronto, deixei um livro sobre a mesa. Estou preparando o meu terreno sagrado de serenidade. Gosto de ficar só nesses momentos. Só eu gosto dessa imagem cinzenda que tem o dia chuvoso. Gosto porque os pensamentos ficam mais livres, mais lentos e podemos sentir saudades sem chorar. Podemos ser nós mesmos, tomar um banho de chuva e ser um pouco feliz. Falando nisso, tomei banho de chuva hoje. Limpei a alma, o coração e boa parte do corpo. Só eu sei o quanto foi gratificante sentir toda essa água no meu rosto, tirando a maquiagem, tirando as impurezas. O café está pronto finalmente. Vou colocá-lo em uma xícara qualquer, para que ele não se sinta muito importante e não perca a humildade. Perder a humildade é quase suicídio. A verdade é que sou dependente de café. Taí uma das minhas drogas assumidas. Acredito que não vou ser internada por isso. A varanda me espera, a música vai acabando, a chuva não está tão grossa como antes. Pegarei o livro com palavras e sentimentos tão sinceramente colocados e vou sair um pouco desse mundo que não me pertence. Até mais pessoas estranhas.

Blood and passion

8 de fevereiro de 2010


Eu olhei para os olhos dele. Eles pareciam sem fundo. Ele estava em pé tão perto de mim que eu podia sentir o calor do corpo dele, o que me fez suprimir um calafrio de uma repentina onda de um desejo proibido. Me sentindo repentinamente corajosa, eu continuei. Ele não disse nada por um momento. Então, devagar, ele se aproximou e passou um dedo pela linha continua do meu maxilar. Eu queria tremer com o toque dele, mas não podia me mexer. Ele não fez movimento nenhum para se aproximar de mim, então por trás da pura e estranha inquietação, como se eu não estivesse morta de medo um segundo atrás, eu dei nos ombros indiferentemente, e me abraçei a ele debaixo da árvore. O toque dele me deixou ridiculamente frustrada e tentei recuperar meu bom senso. Ainda olhando nos meus olhos, ele levantou suas mãos para acariciar meus ombros. Eu estava usando minha jaqueta favorita de camurça preta e o corte que me servia perfeitamente. Debaixo disso eu usava uma blusa púrpura. Eu comecei a tirar a jaqueta. Ele estava parado muito perto de mim, na frente e no lado. Ele pegou com sua mão direita o colarinho da minha jaqueta e com seus dedos, deslizou para baixo dos meus ombros para ficar rente de meus cotovelos. O olhar nos olhos dele tocaram a mulher dentro de mim, acordando ela, e enquanto essa nova eu acordava, encontrei a calma e confiança em mim mesma que raramente encontrei antes. Devagar, eu passei o ombro da minha camiseta por cima dos ombros para que se juntasse a minha jaqueta. Então, ainda olhando ele nos olhos, eu tirei meus longos cabelos do caminho, levantei meu queixo, e virei ligeiramente meu corpo, dando a ele uma clara visão das costas dos meus ombros, que agora estava completamente nu a não ser pela fina linha das costas do meu sutiã. Ele continuou a olhar nos meus olhos por vários segundos, e eu pude sentir o frio ar da noite e a caricia da quase lua cheia da pele exposta do meu peito, ombro e costas. Muito deliberadamente, ele se moveu para mais perto de mim, segurando meu ante braço enquanto olhava nas minhas costas e ombros. A proximidade dele não estava ajudando meus nervos. As sobrancelhas dele se enrugaram em confusão e então, ele sorriu. Eu senti minhas bochechas a começarem a ficarem quentes. Ele sempre me fazia sentir tão adulta, tão mulher. Ele deu um sorriso quente e eu juro que podia sentir o calor contra a minha a pele. Deus, ele fez meus dedos dos pés formigarem. Quando a mão dele passou pelo lado do meu rosto, eu achei que fosse derreter entre os galhos do enorme carvalho. O toque dele fez meu corpo formigar e eu ficar tonta. O polegar dele acariciou suavemente as minhas bochechas. Estávamos nos olhando nos olhos mais uma vez, e eu me senti perdida neles. Ele era tão insanamente bonito e tão mais velho que ele me fazia sentir ao mesmo tempo incrivelmente atraída por ele e morta de medo de estar lidando com algo muito alem do que eu já experimentei, e que facilmente podia fugir de controle. Devagar, eu toquei o queixo dele, virando o rosto dele de volta para mim, de modo que pudesse ver meus olhos. Então emoldurou meu rosto em suas mãos, para que seu polegar ficasse próximo do meu lábio e seus dedos tocassem meu cabelo. Ele reivindicou minha boca e ao mesmo tempo eu senti como se ele tivesse reivindicado meu corpo e alma. Quando ele me beijou não houve nenhuma hesitação desconfortável da qual eu estava acostumada. Os lábios e língua dele me disseram que ele sabia exatamente o que ele queria e também como conseguir. E uma estranha e mágica coisa aconteceu comigo. Eu não era mais apenas uma garota quando o beijei de volta. Eu era uma mulher, madura e poderosa, e eu sabia o que eu queria e como conseguir também. Quando o beijo terminou nós dois estávamos respirando com dificuldade. Ele ainda segurava meu rosto, e ele se afastou apenas o suficiente para que pudéssemos nos olhar nos olhos de novo. Devagar, eu espalhei meus dedos para que eles pudessem deslizar por seu pescoço onde sua camisa estava desabotoada e tocar sua pele nua. Ele tremeu e eu senti o tremor dentro de mim. Ele me beijou de novo. Dessa vez os lábios dele foram doces, quente e muito, muito gentis. Eu me inclinei nele, levantando minha cabeça, e ele se abaixou, colocando seus braços ao meu redor e me beijou até que achei que o topo da minha cabeça fosse explodir. Eu senti meu corpo ficar pesado quando ele me beijou no pescoço, seguindo o caminho da minha clavícula até meus ombros. Então eu percebi o que ele estava realmente pedindo e uma onda de medo passou pelo meu corpo. Eu busquei ar e saí estranhamente dos braços dele. Ele se moveu até mim, e eu achei que fossemos nos beijar de novo. Ao invés disso ele tocou meu rosto, brevemente me acariciando. O toque dele me fez tremer e ficar sem ar. Ele me fez sentir frio e calor, assustada mas totalmente adulta e sexy, tudo ao mesmo tempo. Aos poucos, tirou suas roupas e eu o ajudei. Tudo o que eu sabia era o que eu tinha que fazer com ele. Tudo era calor e sensações e desejo. A mãos dele e boca estavam em toda parte e ainda sim eu não conseguia ter o bastante dele. Então aconteceu. O batimento cardíaco dele estava na minha pele e eu podia sentir meu pulso batendo com o dele. Eu podia sentir a paixão dele junto com a minha e ouvir o desejo dele rugindo dentro do meu coração. Minha respiração estava ficando mais rápida e dificil. Ele virou para eu ficar debaixo do corpo dele. Meus lábios encontraram os dele de novo, e fizemos amor até nosso mundo explodir em sangue e paixão.

Ao Maycon, com carinho.

7 de fevereiro de 2010

Porque todo o tempo do mundo não é o bastante para nós...


Que cada manhã do seu dia, nasça contigo uma flor. Que cada sorriso teu, sejam as pétalas que tornam esta flor mais completa. Que cada pensamento positivo seja o caule que a sustenta. Que cada passo para a vitória seja a terra que a alimenta. Que cada gesto teu, seja o sol que fornece energia, e que o brilho dos teus olhos, seja a beleza e a simplicidade desta flor. Esta flor que desabrocha em seus pensamentos... Uma flor que vai permanecer intacta às mais diferentes épocas, aos mais inesperados destinos. Uma flor que nunca vai se permitir morrer. Sabe porque? Por que todos a chamam de amizade.

Nada normal

6 de fevereiro de 2010


Erick diz:
Dia ensolarado ou nublado?
Tainã diz:
Nublado.
Erick diz:
Lugar cheio de amigos ou seu quarto sozinha?
Tainã diz:
Meu quarto sozinha.
Erick diz:
Suco natural ou café?
Tainã diz:
Café.
Erick diz:
Cigarro fraco ou forte?
Tainã diz:
Forte.
Erick diz:
Manter as aparências ou ser você mesma?
Tainã diz:
Ser eu mesma.
Erick diz:
Água ou ácool?
Tainã diz:
Álcool.
Erick diz:
EUA ou Europa?
Tainã diz:
Europa.
Erick diz:
Praia ou neve?
Tainã diz:
Neve.
Erick diz:
Dia ou noite?
Tainã diz:
Noite.
Erick diz:
Companhia ou solidão?
Tainã diz:
Solidão.
Erick diz:
Você é estranha.
Tainã diz:
Eu sei...

Eu quero Think Geek!

4 de fevereiro de 2010

Pessoas, descobri esse site ontem: Think Geek. Graças a minha internet maravilhosa, só consegui postar agora. Mas vamos ao que interessa, né? Nesse site vende-se de tudo, tudo mesmo, o sonho de qualquer geek. Lá tem desde bebidas muito estranhas até camisetas super geniais. Pena que ainda não tem uma filial brasileira, porque os preços estão bem legais, mas o frete pra cá deve ser uma facada. Eu separei alguns dos produtos pra mostrar pra vocês, e se quiserem me dar algum deles, eu agradeço!

Comes e bebes:

Blood! I like! (Sério.) Aparência de sangue, cor de sangue, embalado como sangue, mas não é sangue. Isso é um energético muito estranho para aqueles, que como eu, são adoradores de vampiros e seres noturnos que curtem uma chacina. Simplesmente adorei, não vejo a hora de experimentar um desses. E você?






Quem nunca viu um daqueles jogos mundialmente conhecidos, onde você tem que beber uma poçãozinha vermelha com uma cruz desenhada pra se reanimar? A Think Geek trouxe a conhecidíssima poção de vida para a realidade, mas essa só serve como um energético. Por enquanto...



Quem já ouviu a música Feliz cumpleaños do RBD? É aquela que eles cantam que vão comer o coração do aniversariante. (Eu sei, é bizarro.) Mas esse doce com formato de um coração real é muito interessante, sabe porque? Ele sangra quando é mordido. Alguém quer um pedaço?







Utilitários de computador:

Não, isso não é um daqueles bonecos que se coloca em cima da geladeira no natal, e sim um pen drive super divertido. Ele acende os 'olhos' quando é conectado à um computador e você pode escolher com quanto de memória quer o seu. Achei super cute!






O que será isso? Um pássaro? Um avião? O super-homem? Não, isso é um scanner portátil. É isso mesmo, aquela máquina imensa que você tem na sua mesa pra passar arquivos para o computador foi, por fim, diminuída até um tamanho portátil. Legal não é?







Roupas e acessórios:


Essa bolsa é super style. A imagens impressas nela formam um raio-x do que poderia estar dentro dela, mostrando objetos muito peculiares. Tem até uma arma ali dentro! Simplesmente adorei!





Sabe aqueles dias que você acorda com o ovo virado e quer mostrar ao mundo seu humor para que as pessoas mantenham distância? Essa camiseta é um ótimo modo de fazer isso!






Tem coisa mais chata do que entrar em alguma loja, supermercado ou qualquer coisa do gênero e ser incomodado por outras pessoas que pensam que você trabalha ali? Eu adorei essa camiseta, simples e direta. Você nem precisa dizer nada, só deixe a pessoa ler e torça para que o infeliz entenda inglês. (I don't work here. / Eu não trabalho aqui.)





Objetos interessantes:

Eu juro que quando vi esse pote de mel com uma luz azul dentro me lembrei de Harry Potter. Parece o feitiço que a Hermione usa pra criar chamas azuis que podem ser colocadas dentro de potes e carregadas de um lado pra outro. Simplesmente adorei!







E, por fim, as famosas lâmpadas noturnas. Aquelas que a gente coloca no quarto das crianças de noite. Mas essa é um mini aquário 3D com águas-marinhas nadando de um lado pra outro. Isso deve criar um efeito incrível no escuro!





Bom, estou esperando ansiosamente meu saquinho de sangue energético chegar. Divirtam-se!

Projeto McFancy

2 de fevereiro de 2010

Já imaginou a rede de fast food mais famosa do mundo ganhando embalagens chiques e pomposas? Foi isso que fez a Access Agency ao criar o projeto Mc Fancy, que trouxe para as tradicionais embalagens do McDonald’s um toque fashion com o logo de algumas das marcas mais desejadas de todos os tempos.

O conceito partiu da criação de lanchonetes temporárias do McDonald’s que seriam lançadas nas principais Fashion Weeks ao redor do mundo. Para fazer jus ao espaço glamuroso, chique e discreto, as comidas tradicionais da rede foram embaladas de um jeito inesperado, exibindo os logotipos da Hermés, Gucci e a famosa estampa da Burberry. Os deliciosos sundaes, que levariam a assinatura de Paul Smith, ganharam uma releitura vintage que lembra o design de um lindo cupcake.



Fritas by Gucci, sundae-cupcake de Paul Smith e o tradicional hambúrguer com a estampa chique da Burberry. Ja imaginou?

Quem não gostaria de comprar uma batata frita com um toque, digamos, mais sofisticado? Tudo a ver com o lifestyle do povo que frequenta as semanas de moda!