
Tenho raízes. Elas me entranham no chão de mim mesma. Levam-me seiva por entre dias e noites, fluidos constantes, à procura do mundo real onde não estou.
Com asas e raízes mergulho fundo. Tenho cicatrizes em brasas, matrizes rasas que me desvelam no vão de mim mesma.
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