Chris

Os primeiros sentimentos que você me passou foram angústia e medo, respectivamente. Você riu do post abaixo, mas pode ter certeza, que eu realmente fiquei com medo de você me jogar naquela fogueira. Quando eu vi você parado na frente do fogo, com os braços cruzados, encherguei um cara imponente, mas que não sabia nem o que estava fazendo ali. Então tomei coragem e fui lá, mesmo com medo de morrer, falar com você. Fui sutil, mas mesmo assim você percebeu onde eu queria chegar. Eu ia falar tudo logo de cara mas depois que você disse 'se fosse comigo, eu teria voado na pessoa', desisti. Nisso a gente sentou naquela coisa suja lá no canto. Conversa vai, conversa vem, bebida entra e, finalmente, a verdade sai. Te contei tudo aquilo tremendo dos pés a cabeça (E não era de frio). Então veio a resposta, tudo que eu mais queria ouvir naquele momento: 'Eu não vou te matar' (Eu juro que quase arranquei a roupa e saí pulando). A nossa conversa demorou pra sair da minha cabeça, inclusive a parte em que a gente falou sobre o Fel (Mas isso não vem ao caso, agora). Naquela noite, eu descobri um cara legal, amável, que sabe impor respeito só com os gestos e sem perder o glamour. Naquela conversa eu descobri um novo amigo.
Chris, eu ainda conheço pouco de você, mas posso dizer que com o pouco que a gente conversou, eu descobri que ainda existem pessoas verdadeiras, amigas, que vão tentar te deixar com a moral lá em cima e que mesmo distantes, vão fazer de tudo pra manter contato. Você é uma dessas pessoas, e eu quero que você saiba, que aqui vai ter alguém que te adimira e te respeita, e que mesmo com um pequeno probleminha (O probleminha que fez a gente se aproximar), vai estar sempre prestes a te ajudar, seja no que for. Espero que essa amizade, assim como poucas das que eu tenho, seja eterna.