Frustração

11 de fevereiro de 2010


Como é grande a agonia que dilacera minha alma, tempestua meu dia e afugenta minha calma. Insistente e inevitável querer que prolifera secreto desejo, conduz os sonhos a sofrer por um futuro que não vejo. Quisera matar do corpo a vontade que insemina nas veias fugaz calor, dolorosa e irremediável enfermidade que deixa na pele amargo sabor. Evolução da dor quase terminal levando a morrer instantânea e rapidamente, chegando a fase execrável da aflição de um sentimento persistente, numa infindável busca a cura inconcebível, fenecendo o coração por este sonho impossível.

2 rabiscos:

Maycon Aguiar disse...

P-E-R-F-E-I-T-O, como só você sabe fazer. Tocante, mas não piegas, mescla toda a busca que empreendemos em vida. Amei, de verdade.

Um beijo!

Tainã disse...

Own amor! Você faz melhor! E eu A-DO-RO piegas.