Recomeço

21 de fevereiro de 2010


Vive-se uma vida, a rotina faz do romance esquecer-se, e isso não faz o amor morrer, mas o deixa adormecer... Vive-se uma vida, os arroubos da mocidade vão diminuindo com a idade, esquece-se de como é bom namorar, o quão gostoso é romancear. A vida segue sua rotina, pensa-se que o simples viver é a sina mas, no outono da vida, é que ela é melhor para ser vivida. Olham-se. Tocam-se. Descobrem que o amor não morreu, que o desejo está vivo, latente. Adormecido, mas presente. Então o amor renovado, tantos anos guardado, explode num gostoso recomeço, muito mais gratificante que em seu começo. O tempo vivido, a experiência acumulada, transformam o amor de quase nada, para um tudo, trazendo de volta o prazer, que deve ser sentido e vivido até morrer...

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