Saudade

10 de fevereiro de 2010

Saudade nua, crua e insana, que atormenta meu coração, deixando espaço para o sofrimento e o livre arbítrio para a solidão. Quisera eu poder encurralar-te e fazer-te sentir esta agonia, que exaspera esse corpo sem forças, e sem alento chora noite e dia. Saudade triste e irremediável, que já faz parte dessa minha vida, pisoteando outros sentimentos, me invadindo pela covardia... Um dia destes te farei refém, nas bordas loucas deste meu martírio, e com certeza te verei sofrer, a dor cruel que tenho sentido.

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